Um dia chego lá

Se alguém um dia me perguntar quem melhor representa a corrida aqui no Rio de Janeiro, certamente vou falar que é o Chico "o Águia".

A primeira vez que eu o vi correndo, fiquei impressionado. Um velhinho na aparência, mas tinha uma vitalidade de criança. Corria descalço e todo caracterizado de Brasil, sorridente e fazendo palhaçada. Certa vez o vi cruzar a linha dos 10k dando uma cambalhota derrubando uma mulher que estava a sua frente e ela levantou toda preocupada achando que ele tinha caído. rs

Encontro ele em praticamente todas as provas que faço, e vou dizer: Só consigo alcança-lo em provas mais longas. Lá pelo 14k. Em provas mais curtas quando eu chego, ele já terminou e esta dançando, pulando, plantando bananeira...tudo, menos descansando.


Nunca tive a chance de conversar com ele, ou saber mais sobre esse personagem curioso. Pesquisando na internet, descobri que ele já foi Campeão de Boxe nos anos 70 (o que justifica toda sua agilidade) e que trabalha há mais de 30 anos na Casa de Jacira, uma instituição filantrópica que existe desde 1945 através de doações.

Com certeza é uma pessoa que inspira à todos, com essa alegria e simpatia

Nas Comunidades

Vim morar no Rio de Janeiro em 2007. Pouco depois comecei a correr, porque achava que a cidade era muito convidativa para esse tipo de atividade.

Como qualquer pessoa que vem de fora, nos vendem uma imagem da favela como um ambiente muito perigoso e violento. Ano passado quando soube que existiria uma prova que a idéia era percorrer uma favela, fiquei ansioso. Sempre quis conhecer. Poder ver a cidade por aquela vista e sentir o apoio da comunidade que acorda cedo pra ir la torcer. Uma energia muito legal. 

Vou falar algumas coisas que eu lembro:

Fiz a Rio Up Run 8k na comunidade da Babilônia e Chapéu Mangueira. A única coisa que não gostei dessa prova foi o fato de você ficar literalmente parado depois de correr 2k. A entrada na comunidade é bem apertada, da espessura de uma porta. Fiquei uns 3 minutos em uma fila esperando a minha vez de entrar. Esse tipo de prova é pra quem gosta de passear, fazer um programa diferente.

Depois foi a vez dos 5k no Desafio da Paz da Rocinha, largando do Baixo Gávea debaixo de chuva. Eram 3k de subida muito forte. Fiz algo que até então não tinha feito, andei um pouco durante uma prova, porque estava difícil! Na hora de descer foi tenso também. A perna estava bamba por conta do esforço, e a velocidade ia aumentando a cada passada. Teve um momento que estava tão no embalo que já não conseguia pisar no freio. Fiquei com a região do quadril muito dolorido! Mas no geral eu gostei bastante da prova.

Dia 09 de setembro é a vez de fazer os 6k na Comunidade do Vidigal. Muita subida com direito ao visual mais bonito do Rio de Janeiro. Estou até pensando em correr com uma máquina fotográfica. rs

GAME ON, WORLD

Run While You Can Film

2.650 milhas em 65 dias. Partindo do Canadá ao México. Dedos quebrados, quedas e arranhões, apenas para repetir as 44 milhas diárias de seu objetivo. Sam Fox (24anos) lidou com todas estas e muitas outras dificuldades, quando se propôs a quebrar o recorde de velocidade na trilha Pacific Crest.

Este documentário examina como um filho mais novo lida com a luta de sua mãe com a doença de Parkinson, escolhendo suportar um teste físico para demonstrar emoções que as palavras não podem expressar.

Assistindo a difícil luta com a doença, e vendo ela perder os movimentos aos poucos. Sam decidiu, finalmente, pôr em prática uma idéia que ele já tinha a muito tempo. Fundou em janeiro de 2011, a RUN WHILE YOU CAN. A organização que dedica-se a enfatizar a urgência de viver a vida ao máximo enquanto podemos.

Run Run Run

XVI Meia Maratona Internacional 2012

Confesso que torci muito para fazer um dia feio no domingo. Uma chuvinha, um céu nublado... qualquer coisa menos um solzão. Sei que isso é egoísmo da minha parte, afinal essa prova reúne muita gente de fora e tudo que eles mais desejam nessa vida é poder correr no Rio de Janeiro com o visual lindo do percurso.

O sol apareceu forte, e lá estava eu de manga comprida. Tive que me conformar!

Olhava para o relógio e o tempo não passava. A Largada estava programada para as 9 da manhã (falta de respeito) e por incrível que pareça eles ainda atrasam uns 10 minutos.

No começo é aquele empurra-empurra, todos tem uma certa pressa de largar forte, sendo que uns 70% quebram no final. O mais engraçado é o pessoal que logo no 1k para pra fazer xixi. Porque não vão ao banheiro antes de correr? O tempo é contado a partir do chip, a pessoa tem até 25 minutos para poder largar. Da tempo de ir no banheiro e ainda levar um jornal!

Comecei em um ritmo tranquilo de 5'40". Chegando no Leblon, o trajeto passa a ser plano e como o dia estava muito bonito, as pessoas saíram de suas casas para poder torcer. Com certeza um apoio ajuda a levantar a cabeça, ajustar a postura e seguir... afinal, ninguém quer correr acabado na frente do público. =)

A prova foi muito bem organizada, os pontos de hidratação ficavam a cada 4k, e tinha bastante água. Em vez de copinho, eram garrafinhas. Um ponto negativo é o Gatorade em copo aberto. Ou a pessoa bebe, ou corre! Não da pra fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Eu dava um golinho e jogava fora, porque não tinha condição. A chance de entrar no nariz era grande.

Tem um corredor-personagem que está sempre nas grandes provas: O Índio! Ele corre como se fosse um metrônomo. Marcando bem as passadas com o seu chocalho. Começo a ouvir ele lá de trás, aí o barulho vai ficando mais alto, sei que está se aproximando e quando percebo, ele sempre me passa... até tento pegar uma carona no ritmo, mas abandono logo depois, e deixo ele seguir.

O aterro é sem dúvida a parte mais difícil da corrida, aquele retorno lá perto do aeroporto é de matar! Quanto mais corre, parece que nunca chega! Vi um velhinho passando mal já no 18k. Por sorte percebi que alguém da organização já estava indo até ele. Passei pela ambulância e avisei que tinha uma pessoa precisando de ajuda lá atrás. Espero que ele esteja bem.

Nesses últimos quilômetros fico intrigado com alguns corredores... Sabe essas pessoas que correm de bermuda de surf? Nike Shox... até de mochila? Não acredito que eu encontro eles no final da prova.
Uma pessoa que faz 21k, normalmente é alguém que treina um pouco. Não é uma prova para iniciantes, mas aí eles estão lá, perto do final, perto de completar a prova, no mesmo ritmo que eu... Como faz? Será que só eu fico intrigado?

Completei em 1h51, com direito a ver a Mai me esperando na chegada.

Consegui baixar meu tempo com relação a prova anterior, e o melhor, não fiquei destruído. Tomei coragem para entrar no barril de gelo. Melhor anti-inflamatório do mundo! Valeu Runners Club!

Gostei da prova. Fiquei feliz com meu resultado.

Correr de Noite

Sou daquele tipo de pessoa que faz de tudo para não aparecer. Já tive experiências bizarras dando entrevistas. Ou porque distorcem o que eu falo, ou simplesmente porque falo algo sem pensar e me arrependo depois. Aí já é tarde! Na televisão, ainda tem o agravante de se ver na tela e pior, se ouvir. Acho muito esquisito!

Enfim... o Corujão do Esporte é um programa que passa muito tarde! Você assiste a novela, depois aguenta o Globo Reporter, aí tem outra novela, o Jornal da Noite, Jô Soares... aí, depois disso tudo, passa esse programa.

Ele é feito para pessoas como eu, que dormem muito tarde (normalmente durmo 3h da manhã). E como pauta, resolveram entrevistar pessoas que preferem se exercitar à noite.

Destaque para "Bolota" a cachorrinha do Runners Club. Ela já fez 3 meias maratonas e está sempre com energia.

Como sei que quem corre não fica acordado até essa hora, clique aqui para ver a reportagem.

London Olympics 1908

ColorRun Brasil

Essa deve ser a corrida mais FUN que eu conheço. Nela ninguém corre pra bater tempo, ou foca na performance. O lance mesmo é participar e ficar o mais colorido possível pra sair na foto.

Todos correm de uniforme branco (esqueçam as blusas das assessorias) em um percurso de apenas 5k, sendo que a cada km você passa por uma nuvem de uma determinada cor.

Essa prova só acontecia nos Estados Unidos. Mas fiquei sabendo que a partir desse ano, vamos ter uma versão brasileira. Em 2013 pretende passar pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, São Paulo, Santos, Vitória, Brasilia, Palmas, Fortaleza, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis.

Quem quiser buscar maiores informações acessa Corrida das Cores ou a ColorRun

Mantra 2

Como correr?

Ontem li uma matéria no blog Update or Die, comentando sobre correr "errado"
Vou roubar na cara dura o texto que o Wagner Brenner escreveu:
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Dizem que correr é a atividade física mais simples e acessível de todas.

É a primeira opção de quem quer entrar em forma. Basta calçar um bom par de tênis, abrir a porta da rua e sair correndo por aí, coisa que qualquer um faz desde os 2 ou 3 anos de idade, sem ninguém precisar ensinar.

A parte do simples e acessível está certa. Mas, infelizmente, a parte do “bom par de tênis” e do “abrir a porta e sair correndo por aí”, não.

É inacreditável mas, depois de duas gerações de investimentos milionários em tecnologias de absorção, as grandes marcas já sabem que passaram os últimos anos rezando para o santo errado: o calcanhar. Os quenianos estavam certos: o trem de pouso é a parte da frente do pé, não a de trás.

Pior ainda: foram anos de vinhetinhas em computação gráfica e comerciais mostrando calcanhares em super slow motion, indo de encontro ao solo mas devidamente protegidos por bolhas de ar, molas e solados especiais.

Crescemos aprendendo a correr do jeito errado (sendo que nascemos correndo do jeito certo. Repare como as crianças correm apenas nas pontas dos pés). Faça um teste: dê um pequeno salto para o alto e veja como você vai aterrizar. Aposto que não vai ser pelo calcanhar. Tinha até propaganda de “reaproveitamento de impacto”, mostrando que o tênis absorve o impacto no calcanhar e depois ainda impulsiona o corredor para frente, lembra disso?

Acabei de ler um depoimento de um corredor que diz que é melhor correr com um tênis de solado reto, pisando pela frente, do que usar um tenis cheio de amortecimento, pisando pelo calcanhar.
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No fim das contas, acho que cada um deve correr de forma que acha confortável. As lesões podem vir de diversas formas. Desde falta de alongamento, até mesmo a falta de simetria do corpo. Mas acho o texto legal porque te faz refletir sobre "Tênis bom, é com amortecimento!"

Duas vezes

Falta exatamente uma semana para a Meia Maratona Internacional do Rio.

Essa prova tem alguns pontos negativos como a largada as 9 da manhã, o percurso que quebra o psicológico (aterro), muitos participantes causando aquele afunilamento infernal na largada. Mas tem pontos legais também. Graças à ela, a corrida de rua ganha um bom espaço na mídia. Vem gente de outros lugares, e o visual é lindo, mesmo quebrando o psicológico. rsrs

Como forma de treinamento, fiz os 16k do Cirtuito Athenas. Foi tranquilo, não fiquei mal e ainda consegui baixar 6 minutos da minha prova anterior de 16k.

Uma coisa que tenho feito e que não fazia muito é me hidratar durante o percurso. Estou sempre bebendo água, jogando um pouco na cabeça, nas costas e principalmente no joelho pra resfriar. (Pessoal deve achar que estou querendo disfarçar uma possível mijada, mas não é nada disso, ahaha)

Enfim... Terminando a prova, não tem como não ir até a feirinha que fica bem na frente e pedir uma tapioca de queijo com manteiga de garrafa. Sério!! Não consigo passar por ali e não comer.

Continuando... Agora vem o que eu chamo de irresponsabilidade.

Não tenho culpa se a Nike marca um evento/treino comemorativo no mesmo dia da minha prova de 16k, só que no período da tarde.

Eu queria ir! Participar! Mas a razão falava a todo momento: "Não vá! Você já correu muito hoje de manhã. Precisa descansar! A Meia é daqui a 1 semana... Não vá!"

Para não ficar parecendo que não estou ligando, decidi que iria ao evento... mas só pra passear, acompanhar a Mai. Chegando lá, vi aquela estrutura legal, o kit do treino, uma equipe de filmagem, a música... tudo muito bem pensado pra justamente empolgar os possíveis preguiçosos.

Pronto! Queria participar de qualquer jeito, não ia ficar só olhando...

Fui bem devagar, descontraído até completar uma volta na lagoa. Meu aplicativo do NikeRunning deu tilt e não consegui compartilhar droga nenhuma. A idéia do evento era justamente compartilhar os kilometros até chegar em 9.260k, que é a distância de Londres até o Rio de Janeiro (Próxima Olimpiada)

Adorei o evento, mais uma vez parabéns pra Nike pela iniciativa.

Posto essa foto aí embaixo, que é de uma parte do grupo que participou. Como nunca tem uma foto legal da minha pessoa correndo, vai ela mesmo!

#agoraehrio

Lenda

Usain Gold
Antes de deixar a sala de entrevistas, pediu a palavra mais uma vez.
- Quero dizer só mais uma coisa: agora sou uma lenda viva. Se não vir isso nos jornais amanhã, nunca mais vou dar entrevistas - brincou.

Branding - Design - Running

Antes de mais nada, isso não é um post patrocinado. Até porque eu não imagino mesmo, alguém patrocinando um post aqui. Mas queria compartilhar a minha opinião sobre running+design+branding.

Um tempo atrás eu torcia o nariz pra Nike. Quando conversava sobre corrida, as indicações eram sempre Asics e Mizuno. A tecnologia aplicada sempre aparecia em primeiro lugar. Mas no fim das contas, achava tudo muito feio, sentia falta de ver um lado mais cool nesse meio running.

Aí a Nike veio com uma proposta diferente, investindo pesado na cultura de corrida de rua. Os tênis começaram a ficar mais bonitos. Combinando cores em uma paleta de muito bom gosto. Produziram vídeos interessantes. Desenvolveram um aplicativo de treino, que com certeza em termos de design não tem outro melhor. A  criação da Prova de revezamento 600k RJ/SP... muita coisa!

Hoje tenho um outro olhar sobre a Nike. Foi me conquistando aos poucos. Tem uns 4 meses que comprei um Lunarglide 3+ pra testar e adorei. Boa estabilidade, estava acostumado com amortecimento. Gostei tanto que investi em um FreeRun 3 (meu preferido) para ficar revezando nos treinos. Olha ele aí embaixo!

Londres 2012

Assistir Olimpiadas é uma das poucas coisas que me fazem ficar o dia inteiro na frente da TV, tentando acompanhar todas as modalidades, mudando constantemente entre os 4 canais. Sério! Me interesso desde Handball até lançamento de martelo.

Mas o que melhor traduz as Olimpiadas, na minha opinião, é o atletismo! São todos os países competindo ali, na mesma hora. O estádio sempre lotado! Li uma matéria que dizia que mais de 2 milhões de pessoas tentaram comprar ingresso pra assistir o dia da final dos 100m. (prova que tem a lenda Usain Bolt).

Me emocionei com a prova dos 10000m, vencida na última volta pelo Mo Farah, quando sua filha veio correndo com uma bandeira na mão, para abraça-lo. Depois veio a esposa, o estádio inteiro vibrando com a comemoração em família.

Outro momento emocionante foi a semifinal dos 4000m, que Kirani James (vencedor) pede para trocar seu número de peito com Oscar Pistorius, primeiro atleta biamputado a disputar uma edição dos Jogos Olímpicos.


E pra finalizar o dia, a prova mais aguardada de todas, os 100m. Assistir o Usain Bolt correndo... O cara é um absurdo! Realmente uma lenda! Posso dizer que sou uma pessoa privilegiada por ser da mesma época em que o Phelps nadava e o Bolt corria. Acho que vai levar um tempo até aparecer outros atletas com esse nível.

Walk [Your City]

Walk [Your City] é um projeto que ajuda pedestres a encontrar o caminho de um lugar para outro.

A idéia consiste na criação de uma ferramenta open source, que permitirá a qualquer pessoa criar e imprimir placas simples, que indicam quantos minutos a pé levaria para chegar à um certo destino.

Iniciativas simples como essa, podem mudar a percepção pública e fazer com que mais pessoas passem a andar mais pela cidade.

Todo mundo gosta de band-aid

Quem corre, uma hora ou outra acaba usando. Tenho sempre um no calcanhar maldito!
Mas imagina que legal ter um band-aid praticamente invisível?

O protótipo foi apresentado na IF Design Talents 2012

Avaliação

Como falei anteriormente, resolvi entrar em uma assessoria esportiva. Não fui na segunda como tinha planejado, porque precisava fazer uma avaliação antes de começar. É a partir dela que será montada a minha planilha.

Trabalho bem distante do local do treino, mas por sorte, tem um ônibus que me leva direto. Para isso tenho que correr pra pegar ele. Correr literalmente! O ponto fica a quase 2k do meu trabalho. Pedi pra sair 30min mais cedo. Queria evitar de chegar atrasado.

Voltando a minha avaliação, pude perceber que o que acaba comigo no percentual de gordura é a maldita barriga!! Sem ela eu estaria voando rsrs. Para pegar minha frequência mínima, fiquei um tempo deitado, imóvel. Acho que cheguei a 53 batimentos por minuto, que é um número bom.
Depois é a vez da frequência máxima. O teste é o seguinte:
Saber a distância percorrida, em um tempo de 12 minutos. Para isso contei com a ajuda de um instrutor correndo ao meu lado, me passando as parciais e tentando puxar o meu rítmo.
O técnico ainda fez uma brincadeira dizendo que se eu conseguisse dar uma cansada no instrutor eu treinaria de graça... obviamente não consegui!

Meu pace estava em uma média de 4'20". É um ritmo fortíssimo, normalmente corro em 5'40". O vento contra só contribuia para dificultar minha vida. Olhava pro lado e o cara tranquilão, como se tivesse passeando curtindo a orla do leblon/ipanema. Ele ainda me dava uns incentivos do tipo "da pra apertar mais", "esta indo bem, com esse tempo já passa no teste da polícia".

Realmente fiz um bom exame, correr em um pace de 4'20"é muito bom, e tenho uma boa recuperação.

Um dos meus objetivos é conseguir completar uma maratona, viajar pra correr e poder participar de provas de revezamento. Experimentar um pouco de cada coisa.

Estou empolgado. Com o tempo posto minha evolucão aqui.