segunda-feira, 27 de maio de 2013

A esdrúxula relação entre o feriado e os kits de corrida.


Essa semana tem um feriadão! Quando lembro disso me bate a mesma sensação de achar aquele dinheiro perdido no bolso. Não importa se são 50 ou 5 reais... a felicidade é a mesma.

Então, toda vez que surge um feriado, é uma boa chance de ir a Salvador visitar meus pais. Passagem pro nordeste é caro, fico pensando que se talvez eles morassem em Buenos Aires seria mais barato de ir visita-los.

Mas porque estou falando isso?

É que alem de matar as saudades aproveito pra levar muita coisa que não uso para doação. Nessas horas é que dou conta da quantidade de "kits de corrida" que não aproveito.

Quando comecei a me inscrever em provas (2009), achava o máximo. Me lembro até hoje do meu primeiro Circuito das Estações Adidas... até então eu corria com camisa de Futebol (pirata), e enxergava naquela nova camiseta de poliamida, como o meu uniforme de treino. A sacolinha também era ótima, podia colocar o tênis. Maravilha!

Veio a segunda corrida, ganhei mais uma camiseta e mais uma sacolinha. Ótimo, agora tenho duas e posso revezar. A sacolinha... sei lá! Eu uso pra guardar meias. Está tranquilo!

Terceira corrida e mais camiseta, sacolinha...

Depois de umas 10 camisetas e sacolinhas, resolveram que agora também iria uma viseira e um squeeze... Nem preciso dizer que a essa altura já tenho umas 17594759 camisetas, sacolinhas, viseiras, squeezes. Aqui em casa eu e a Mai participamos das provas, ou seja... dobre o número de tudo isso aí.

Não aguento mais kits de corrida! 

Porque não criam uma prova aonde exista a opção NÃO QUERO O KIT. O valor da inscrição seria bem mais em conta. Caso o corredor se interesse pelo kit, ele paga a mais. Simples!

Será que é pedir muito ter apenas um número e um chip?

domingo, 19 de maio de 2013

Corrida da Ponte

Pra começar, eu não iria fazer essa prova. Achava que o percurso tinha tudo pra ser chato. Aquela mesma sensação de correr na esteira, correr, correr, correr e a paisagem continuar igual...sabe?

Outro motivo, era o fato da prova não fazer sombra em nenhum momento, e ainda ter os últimos kms na Perimetral. Isto não é nem um pouco convidativo.

Pra finalizar, largar as 7h em Niterói significa ter que acordar as 4h da manhã.
Tinha grandes chances de furar... Falei "tinha" porque apesar de tudo, eu fui!

Cheguei cedo, andei de barca pela primeira vez! =)

Como saí de casa e ainda estava escuro e frio, fiz a opção em correr de calça e manga comprida. O sol apareceu e por sorte não incomodou. Poderia ter acabado com a minha participação! Já imaginou correr na ponte em um dia quente de sol forte? Tenho certeza que morreria!

Achei o início da prova meio confuso, comecei a correr sem saber se de fato tinha começado. Inclusive foi anunciado que faltando 2 minutos para largar, iriamos cantar o hino nacional, mas acho que estava todo mundo com sono e o estagiário iniciou a prova sem esperar.

Em 100% das vezes, eu corro sem saber qual o meu ritmo. Dou um Start no aplicativo, enterro o iphone na braçadeira e só tiro quando chego. A única informação que tenho, é a que o corpo me diz. E ele me dizia..."esse ritmo está bom! Fica tranquilo, não precisa apertar e segue reto toda a vida!"

Entrei na ponte, ponte, ponte, ponte.... ponte que sobe, ponte que desce, ponte, ponte, ponte...aí teve mais ponte. (Depois, mentalmente repita esse parágrafo trocando a palavra "ponte" por "Perimetral")

Continuando...

Passou pelo Aeroporto Santos Dumont, aí é só alegria!

Terminei a prova em 1h52. Meu aplicativo NikeRunning tomou um ácido e marcou 23k. (Vou comprar um Garmim, pode deixar!)

Gostei muito da Corrida da Ponte! Com certeza repetirei em 2014.




sexta-feira, 17 de maio de 2013

Um só caminho!



Será minha primeira corrida saindo de uma cidade e chegando em outra.

Esse é o primeiro passo para dar uma volta ao mundo correndo... ahahaha
Tem que pensar grande, afinal é só um pensamento.

Ahh! Será meu primeiro passeio de barca também... não que isso seja empolgante, mas...

Niteroi - Rio de Janeiro

terça-feira, 14 de maio de 2013

Aonde os Fracos também tem vez!



Lembro que no meu primeiro treino fartlek, o treinador na época me falou:
- Quero que você vá até o 1k em ritmo leve, e volte até aqui em um ritmo bem forte. Vamos fazer isso 5x, totalizando 10k de treino.

Pois bem... estava começando a correr, achava que o grande lance da corrida era ser rápido. Esse era o objetivo. Me destacaria dos outros pela velocidade. Fui bem leve e desci o cacete na volta. Fiz o kilometro em 3 minutos e pouco.

Meu coração veio na boca, senti gosto de sangue, e por pouco não vomitei no final. Nem preciso falar que o treino acabou ali. Em vez de 10k, fiz 2k. Não tive mais força nem pra andar. Nesse dia percebi que eu fui totalmente idiota. Quis fazer algo que não estava preparado.

Treino umas 4x na semana, sigo uma planilha, tenho um treinador, mas tenho uns amigos que não treinam NUNCA. E toda vez que tem uma provinha, se inscrevem pela diversão e fazem mais rápido que eu. Fico Puto!!! ahaha

O mesmo sentimento vale para aquele corredor que está fantasiado de galinha, ou o que corre de bermuda de surf e tênis de futsal, o vovô, o gordinho...

Ficou parecendo que sou mega competitivo, e não aceito perder. Mas não é nada disso. Aliás nessa vida eu mais perco do que ganho. rs

Hoje enxergo bem diferente. Correr não é competir com os outros pra vê quem é o mais rápido. E sim uma competição interna com você mesmo.  Convenhamos que perder quando está competindo sozinho é impossível.

A corrida abraça todo mundo: O feio, a bonita, o gordo, o magrelo, o bombado, o advogado, o pedreiro, o gay, o deficiente, o jovem, o velho, ricos e pobres... (chega de exemplos, já deu pra entender)

Somos vencedores!


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Cadê o suor?



Este vídeo foi feito com corredores amadores logo após a façanha inspiradora de completar os 42k da Great Limerick Run. As imagens contam a sua própria história de dor, sofrimento e a glória.

Limerick é conhecida como a capital esportiva da Irlanda. De acordo com um relatório de impacto econômico e social, encomendado pela Câmara Municipal de Limerick, 49% dos entrevistados começaram a se exercitar tendo como motivação principal, a participação neste evento.

É compreensível que por se tratar de uma maratona na Irlanda, as pessoas terminem a prova sem suar, ok?



Se não cabe, é porque não precisa!



Toda vez que vou viajar, faço um esforço enorme para levar apenas aquilo que vou utilizar. Porque é tão difícil acertar? Quando percebo levei um bando de coisa inútil que só fez ocupar espaço e consequentemente carreguei peso a toa.

A VSTR desenvolveu uma mochila linda pensando em sujeitos despreparados como eu, com o conceito de "if it doesn't fit in your bag - you don't need it".

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Melhor banda da ultima semana


Melhor banda da ultima semana: SPORT

Não, essa banda não tem nada a ver com esportes, nem é formada por esportistas. Mas abordam esse tema de uma outra forma. O título de todas as músicas presentes no álbum trazem uma referência aos Jogos Olimpicos (cidade + ano). A minha preferida é Sarajevo,1984.

Apesar de não correr escutando música (não gosto), eu passo o resto do dia escutando. Inclusive agora quando me motivou a postar aqui.




Case



Todo mundo já viu o documentário, já baixou a musiquinha tema, já lamentou a não realização da prova em 2012 e até já ficou orfão dos treinos Coisadaboa...ok! 

Mas fazendo uma pesquisa sobre comunicação e estratégia achei esse vídeo via Comitê de Agências do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), explicando como a prova funcionava.

O objetivo principal da ação era ampliar a experiência de corrida dos competidores, permitindo que cada um pudesse contar sua própria história ao longo da trajetória por meio de seus perfis nas redes sociais. Paralelamente, a Nike contava as histórias em seus perfis oficiais. Os resultados foram surpreendentes: 2,9 milhões de pessoas foram impactadas -- considerando-se os contatos dos participantes em suas redes sociais - e o número de pessoas que falavam sobre o assunto (People TalkingAbout It) nas redes sociais subiu de três mil para 17 mil.

Para ser colocada em prática, a LiveAD lançou mão de diversos mecanismos. O principal deles, um sensor RFID colocado no tênis dos corredores e usado para gerar a conexão automática com as redes sociais de cada um. Depois de cadastrados e conectados, os participantes só precisavam interagir com os outros mecanismos da ação, sem precisar fazer qualquer esforço além da corrida. No caminho da prova foram distribuídos Tapetes Gif, que geravam gifs animados dos corredores que passavam por eles, e Tapetes "Tô Curtindo", que ao serem pisados, postavam automaticamente uma foto e o local em que os atletas estavam naquele instante, e um Confessionário, onde os participantes gravaram depoimentos e responderam a perguntas previamente cadastradas.

Para Mauro Silva, diretor de planejamento e criação da LiveAD, o projeto foi inovador por permitir a interação, em tempo real, entre os universos offline e digital. "Considero como grande diferencial desta ação a possibilidade de os atletas postarem nas suas redes sociais sem esforço adicional, afinal eles já estavam colocando todo seu suor na corrida. Os mecanismos que adotamos os deixavam livres para fazer seu percurso. Pedir um simples like em seu smartphone já seria demais", completa Mauro. Com as ferramentas, os corredores transmitiam suas experiências pessoais em tempo real para todos os amigos de Facebook e Twitter, gerando uma reação em cadeia: os colegas vibravam pelos atletas e os atletas seguiam firme na prova, incentivados pelos amigos. A LiveAD também criou um ambiente centralizador das informações da corrida que permitia a todos que estavam em casa acompanhar cada detalhe e torcer por suas equipes favoritas.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Correndo a noite



Essa é pra quem, assim como eu prefere correr a noite!

Um dos perigos da corrida noturna é justamente a escuridão. Nem todo mundo tem uma pista tranquila e disponível para treinar, então acabam indo para a rua, correr no meio dos carros...

Alguns materiais esportivos até vem com aquelas partes reflexivas que só mostram visibilidade quando uma fonte de luz é projetada nele. Mas se o carro estiver com farol apagado? Como faz?

Criado pela empresa HALO, de São Francisco, esse cinto junta estilo e segurança, deixando todo esportista visível no meio da escuridão.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Até as Pedras estão correndo

Eu com preguiça de correr e as pedras treinando sozinhas pelo Vale da Morte!

Não é brincadeira. No Racetrack Playa em Death Valley, as pedras se movem deixando um rastro do seu percurso. Nunca ninguém as viu se movendo, mas as trilhas não deixam dúvidas. Elas se movimentam e as trajetórias nem sempre vão na mesma direção.

Olha aí...